ASTERACEAE

Panphalea araucariophila Cabrera

Como citar:

Luiz Antonio Ferreira dos Santos Filho; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Panphalea araucariophila (ASTERACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

EN

EOO:

9.800,188 Km2

AOO:

16,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre em Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Monge, 2010).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Luiz Antonio Ferreira dos Santos Filho
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Critério: B2ab(i,ii,iii)
Categoria: EN
Justificativa:

Espécie com AOO de 16 km², é encontrada em menos de cinco situações de ameaça. As áreas citadas como de ocorrência da espécie sofrem com o desmatamento da Mata Atlântica, tendo somente pequenos fragmentos de áreas com vegetação. O longo período de ocupação desordenada e atividades agrícolas resultou no declínio continuado de EOO, AOO e da qualidade do habitat.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos)
Fitofisionomia: Ocorre em matas nebulares e campos de cima da serra (Cabrera; Klein, 1989; Iganci et al., 2011).
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude
Detalhes: Erva típica de vegetação de altitude, compreendida entre 1.300 e 1.500m. Presente no interior das matas nebulares e campos de cima da serra, fértil de dezembro a janeiro e polinizada por insetos (Cabrera; Klein, 1989; Iganci et al., 2011).

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) national very high
A Mata Atlântica é um bioma caracterizado pela alta diversidade de espécie e pelo elevado grau de endemismo. A retirada da cobertura vegetal, visando a utilização da área para a agricultura, pastagem, extração de madeira e ocupação humana ao longo dos últimos dois séculos causou a destruição da maior parte deste bioma, restando hoje cerca de 7% a 8% de sua área original. Devido à ocupação urbana e agrícola, as áreas de mata estão cada vez mais isoladas umas das outras, formando pequenas ilhas de vegetação nativa. Desta forma, a maioria das espécies que vivem nesses fragmentos compõem populações isoladas de populações que habitam outros fragmentos. Para muitas espécies, a área agrícola ou urbana, circundante de um fragmento, pode significar uma barreira intransponível (Galindo-Leal; Câmara, 2005).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture high
Atualmente a vegetação predominante no Estado de Santa Catarina (FOD) está descaracterizada e fragmentada, devido principalmente a processos de degradação intensos, sobretudo pelas atividades de agricultura, ocupação desordenada e extração de carvão mineral, reduzindo drasticamente a vegetação original e resultando em formações secundárias em diferentes estágios sucessionais (Citadini-Zanette et al., 2009).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.4 Infrastructure development high
Atualmente a vegetação predominante no Estado de Santa Catarina (FOD) está descaracterizada e fragmentada, devido principalmente a processos de degradação intensos, sobretudo pelas atividades de agricultura, ocupação desordenada e extração de carvão mineral, reduzindo drasticamente a vegetação original e resultando em formações secundárias em diferentes estágios sucessionais (Citadini-Zanette et al., 2009).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Considerada "Em perigo" (EN) pela Lista Vermelha da flora ameaçada de extinção do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Considerada "Vulnerável" (VU) pela Lista de espécies da flora ameaçada de extinção do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002).